terça-feira, 11 de agosto de 2009

Férias prolongadas



Gargalhadas gerais pela casa. Sobe e desce escadas. Correria, mil brincadeiras e sem horário para nada.
Entendo que brincar é preciso, bagunçar é preciso, mas, haja pique para tudo isto. Ao menos para mim, pobre avó que, além de trabalhar o dia todo na empresa, tem de suportar a dupla jornada em casa e a tripla jornada das férias escolares desta turminha da pesada que é o meu “Clube da Luluzinha”.
Férias escolares, prolongadas pelo surto de gripe suína...Oh, Deus! Sempre que começam as férias escolares, termina o sossego de pais e avós. Mas, digo isso no bom sentido, pois é sempre bom ter a criançada por perto, nos contagiando com sua alegria incessante.
Com a chuva intermitente em pleno mês de Julho que não nos dava trégua, o jeito foi improvisar. Zilhões de jogos pela Internet que elas mesmas estipularam critérios, cronometrados, para uso do computador, centenas de DVDs com filmes e desenhos super divertidos, festas de aniversários e batizados das bonecas, caça ao tesouro, bailes à fantasia, festa do pijama, do chapéu, jantares exóticos recheados de hambúrgueres, salsichas e batatas fritas, regados a muito refrigerante e sucos, toneladas de pipocas, bolos e bolinhos de chuva, quilolitros de chocolate quente, além dos insubstituíveis “miojos” e afins. Ninguém poderá imaginar. Ou, poderão...Sei lá!
Depois de um dia intenso de trabalho, após passar por um trânsito insuportável, com o céu desabando sobre a cidade, tudo o que se quer é chegar em casa, tomar um banho e se esborrachar no sofá sem querer saber se o mundo vai acabar ou não. Doce ilusão. Eu tinha de colocar meu pijama, ou inventar um chapéu diferente para a tal festa, ou mesmo improvisar uma fantasia. Outras noites eu tinha de me vestir de convidada para a festa de aniversário das bonecas, não sem antes quase surtar diante dos utensílios da cozinha, besuntados de gelatina ou de brigadeiro e recolher algumas poucas centenas de peças de roupas e sapatos que ficavam “discretamente” abandonados pelos cantos da casa.
Em algumas noites tirei folga e deleguei ao tio a responsabilidade de levá-las ao cinema, afinal, ninguém é de ferro.
O socorro foi maior quando a tia avó as levou para ficar uns dias em sua casa. Eu nem quis saber sobre o cardápio e a agenda de atividades.
Não sei se teria sido melhor tê-las inscrito em algum acampamento ou resorts infantis, pois o saldo financeiro geral, ao final, foi desalentador:
Bem, é óbvio que exagerei sobre os fatos expostos e que foi uma tristeza enorme o momento da despedida, pois sei que só no final do ano as terei comigo, assim tão pertinho, nas próximas férias escolares.
Avós sofrem, viu!
Muita paz! Beijossssssss

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Liquidação

Eu não sigo a moda. A moda se quiser que me siga. Mas, como boa representante do sexo que enlouquece em tempo de liquidação, confesso que já fiz algumas loucuras. Nem sofro por dizer que já torci para que a vizinha de provador desistisse do vestido lindérrimo que acabei comprando por uma bagatela. Ficou meio apertado, mas, se eu perdesse alguns quilinhos, arriscaria em usá-lo, mesmo com o problema da cor que, até hoje, nunca soube dizer qual era, entre o azul desbotado, meio esverdeado, amarelado... Sei lá. Ficou por meses pendurado no armário com etiqueta e tudo. Felizmente, acabei doando para nosso bazar beneficente que tirou o peso de minha consciência.
Já que comecei, continuo. Confesso. Já tive um terrível caso de amor com um sobretudo de lã (nem me perguntem a cor) e nem me importei por ele ser dois números maiores que o meu e ser insuportavelmente pesado, a ponto de causar cansaço nos ombros. Mesmo parecendo um militar de patente, desfilava orgulhosa com meu casaco caríssimo, comprado por pechincha em liquidação.
Certa vez, cismei com um par de sapatos de cetim e laço em cima, cor de rosa. Usei no mesmo dia, em uma festa e eu me sentia o máximo com eles, mesmo amargando a dor nos pés, pois eles eram duros demais. Não sei se pela cola do tecido ou pelo tamanho do salto. Guardei-os na caixa para sempre e levei 4 semanas para sarar das bolhas adquiridas.
Outro dia minha amiga me convidou para irmos a uma “sale” (nome sofisticado para uma queima de estoque) numa famosa loja de grife. Imaginei que seria interessante, pois, jamais pensei que a mulherada mais chique também atacasse em liquidações. Imaginem centenas de mulheres, disputando a tapas, bolsas, calças jeans e outras peças, arrancadas das araras, como se fossem os meios de subsistência mais importantes de suas vidas?! Saí correndo de lá. Mesmo porque, meu cacife e meu gosto não combinavam com as peças disponíveis.
Liquidação é algo muito sério. Qualquer mulher sabe que, no meio da loucura de uma “sale”, precisa-se agir rápido, antes que adversárias descubram aquele casaco de pele chiquérrimo que nos será muito útil caso sejamos convidadas para uma festa de gala no ducado da Normandia.
Comum sermos contaminadas pelo vírus da promoção e comprar roupas e acessórios que não tem nada a ver com nosso estilo. Portanto, é perfeitamente compreensível que a mais recatada senhora, diante de um vestido vermelho, justo e decotado, sinta que talvez seja a hora de arriscar uma mudança radical e se transformar numa perua sexy.
Putz...50% off (apelido para a velha liquidação), as vezes acabamos exagerando. Minha irmã, a Claudinha, já chegou a comprar seis pares de sapatos idênticos, mas de cores variadas, porque estavam bem baratinhos! Liquidação a tira do sério.
Aliás, liquidações podem nos tirar do sério, dos limites do bom senso e do cheque especial. Basta passar pelo caixa, sair da loja com as mãos cheias de sacolas, para acabar a excitação e sairmos do transe. Bate o remorso e nossa mente passa a imaginar quais os planos que adotaremos para esconder do marido aquele monte de quinquilharias e de que forma usaremos o que foi comprado, uma peça por vez sem que ele desconfie, como se a conta do cartão de crédito não denunciasse.
Bem, a verdade é que não tenho paciência para esperar um provador vazio e acabo desistindo da compra ou levando algo sem experimentar.
Melhor mesmo é sair às compras antes das lojas anunciarem liquidações e comprar somente o que estivermos precisando. Nada como ter no armário um “pretinho básico”, uma boa camisa branca, uma calça de corte tradicional e impecável e um par de sapatos ou sandálias de tirar o fôlego. Mesmo que na semana seguinte esteja tudo pela metade do preço. Ainda assim é o melhor a fazer, em nome da economia e do bom senso.

terça-feira, 28 de julho de 2009

minha primeira cachaça

Deus me livre de ficar pensando em gripe suína, resfriados e outras preocupações inerentes à baixas temperaturas.
A lembrança tem razões que a própria razão desconhece. Com o friozinho que tem feito, me pego em flagrantes recordações. Aliás, agradáveis recordações, eu diria.
Quando tenho oportunidade de ficar em casa, naquela deliciosa folga, trato logo de buscar a paz, através de atividades que este clima convida. Enfio meus pezinhos em minhas pantufas macias e quentinhas (da Minie, que minha irmã me trouxe da Disney), me acomodo numa poltrona bem confortável, na companhia de meu bom e velho amigo (o livro). Outras vezes, sob o edredon, assistindo filmes, com um “balde” de pipocas ao lado, é claro. Em outras, sofistico mais e apelo para os fondues maravilhosos, degustados com aquele vinho especial. Aí, não tem jeito. Logo me vem à lembrança algumas viagens aventureiras, pelos cafundós do Brasil.
Já era meio da tarde e o frio estava de congelar os ossos quando chegamos em Crisólia, subdistrito de Ouro Fino, em MG, onde iríamos passar alguns dias de férias, numa chácara ao pé da Serra da Mantiqueira. Passamos pelo mercadinho para levarmos algumas provisões e perguntamos se havia algum restaurante na cidade, onde pudéssemos comer alguma coisa. O comerciante nos indicou o local e lá fomos nós. Chegamos e já ficamos desconfiados, quase a ponto de darmos meia volta e nunca mais voltarmos lá. O local era de péssima aparência, à beira do riozinho. Tinha uma casa velha, de madeira, parecendo abandonada de tão feia, com um puxado de telhas à frente onde abrigava uma mesa longa, feita de tronco, rodeada de bancos rústicos, feitos igualmente de troncos de árvores. Num barquinho velho, ancorado à margem do rio, avistamos aquele homem, de aparência envelhecida, que teimava em consertar velha rede de pesca. Ao ouvir o ronco do motor de nosso carro, olhou-nos com largo sorriso falhado. Gritou o nome da mulher que nos recebeu com um ritmado boa tarde, à moda mineira. Por mim, eu teria voltado dali mesmo, mas, meu amado pai, conhecedor destes cantinhos curiosos, conseguiu nos convencer a ficar. Perguntamos pela comida e logo a senhora se pôs a arranjar a mesa, trazendo pratos e talheres que colocou sobre uma toalha hiper limpinha. O frio era intenso e meu pai foi logo perguntando se tinha uma boa cachaça para descongelar os ossos e aquecer a alma. Para nós, mulheres, o que nos salvaria seria uma boa terrina de sopa bem quente. O casal nos sorriu e pediu-nos para nos acomodar à mesa.
De um tonelzinho velho, colocou num copo simples um líquido dourado, perfumado e doce e entregou ao meu pai. Sentíamos o perfume de longe. Meu pai provou e arregalou os olhos com alegria. Curiosos, pedimos para provar também. Depois de tanto insistirmos e pelo frio intenso que fazia, meu pai passou o copo, primeiro para meu irmão, depois para nós, minha irmã mais velha, eu e nossos respectivos namorados. Para mim, que nunca havia provado cachaça, ardeu a garganta, mas, aqueceu o corpo. Logo veio a comida surpreendente. Um caldeirão enorme, daqueles de ferro, com sopa de legumes e frango, juntamente com o prato principal que era uma enorme travessa de iscas de peixe com molho de tomate apimentado, uma combinação que me pareceu transcendental.
Depois de comermos tão fartamente, fomos para a chácara, felizes e impressionados. Voltamos àquele lugar mais algumas vezes, antes de voltarmos para casa.
Hoje, com este frio e olhando minha caneca de sopa (coisas de fast food moderno), senti muita saudade daquele quitute delicioso e daquela minha primeira aventura com nossa Cinderela tropical, a cachaça.

domingo, 19 de julho de 2009

SOS natureza

Dia destes, chovia a cântaros e eu passava de carro pela avenida Luiz Inácio de Anhaia Melo, famosa rua em Sampa. Não bastasse o trânsito insuportável, o alagamento de certos trechos me fazia buscar outras opções de caminho para que eu pudesse alcançar a rodovia Anchieta e ir para casa.
Enquanto parada por conta do congestionamento, pensava no descaso da população com relação ao excesso de lixo que flutuava pelas poças d’água e complicava, ainda mais, a vida dos transeuntes que lutavam por escapar de tais armadilhas.
Como seria bom se todos adotassem certas medidas comportamentais para começar a mudar o aspecto do planeta e nem precisamos de excentricidades para isto. Bastam atitudes simples como fechar a torneira ao escovar os dentes, banhos mais rápidos, retirar os resíduos de alimentos antes de lavar os pratos, usar os produtos até o final de sua vida útil e comprar novos somente quando necessário, apagar a luz ao sair de um ambiente, usar integralmente os alimentos, evitando o desperdício, desligar aparelhos eletrônicos quando não estão sendo usados, varrer o lixo com a vassoura e não com a mangueira d’água, usar água de chuva para lavar automóveis e os quintais, separar o lixo para a coleta seletiva, utilizar produtos de limpeza biodegradáveis, reciclar e por aí vai.
Isto me fez pensar, também, no exagero de certas ações que, nem sempre, trazem os efeitos salutares necessários como, por exemplo, ficar abraçado à velha árvore para que ela não seja derrubada ou atear fogo ao próprio corpo como forma de protesto, considero exageros. Tem plantas que podem se retiradas de certos locais e replantadas em outros. Isto é normal. Botar fogo no próprio corpo é suicídio e não protesto. Isto choca e não resolve nada. O buraco é mais embaixo e há que sermos mais realistas.
Cuidar da ecologia não é mais assunto para as próximas gerações, pois já estamos pagando o preço por conta da degradação. Buraco da camada de ozônio, aquecimento global, derretimento das calotas polares, tufões, furacões, tsunamis, epidemias, são respostas da própria natureza quanto às agressões que ela vem sofrendo. Nosso planeta está doente, em estado grave na UTI. E não basta só bradar conceitos e abraçar causas esdrúxulas, se transformando num ecochato de primeira.
Água potável será o motivo de guerras futuras. Caiamos na real.
Sou uma pessoa normal que usa combustível no carro, sapatos de couro e roupas de materiais sintéticos ou não e que não abre mão do conforto da eletricidade, mas, entendo que o importante é ter iniciativa e atitudes efetivas, nos conscientizando da necessidade de adotarmos hábitos simples como consertar uma torneira pingando, contribuindo para que não se esgote nosso recurso natural e não soframos o efeito bumerangue, ou seja, mandamos sujeira para a natureza e ela nos devolve tragédias.
Há quem diga que bicho também é gente. Pois digo que gente também é bicho e merece todo o respeito, com tudo de bom que a natureza pode nos oferecer. Basta cuidarmos dela, pois ela está precisando de fôlego para se recuperar.
Muita paz!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ainda...




Olá, amigos!
Ainda estou super atarefada, ajeitando tudo por aqui.
Mais um pouquinho e fica tudo certo. Logo eu volto.
Não esqueçam de mim, ok?!
Saudade!
Muita paz! Beijosssssssssssssss

terça-feira, 16 de junho de 2009

Tributo à guerreira

Vendo os últimos acontecimentos, na blogsfera, sobre Loba, recordei-me de antiga lenda, que lhes entrego com todo o meu carinho.

“Certo dia, um grande chefe de um bravo povo guerreiro, ao sentir seu momento de morte se aproximar, chamou seus quatro filhos e disse:
- Há milênios nossa nação tem sobrevivido e enfrentado inúmeros desafios. Porém, os tempos estão cada vez mais difíceis e temo por nosso povo e por nossa terra. Um de vocês, meus filhos, terá de conseguir meios para enfrentar estes novos tempos que se aproximam, assumir meu lugar e caminhar com todo o povo. Os conhecimentos que passei a vocês são necessários, mas, agora, precisarão ser somados a outros para ampliar os horizontes de nosso povo. Caminhem, tragam nova força para perpetuar nossa espécie, com mais saber. Peço que cada um de vocês vá à floresta e aos vales e retorne em três dias trazendo algo de poder para que eu possa escolher aquele que, neste momento, melhor conduzirá nosso povo.
Os filhos ouviram atentamente e saíram para a missão. Passado algum tempo, o filho mais velho retorna, trazendo em suas mãos uma pedra de rara beleza e disse:
- Meu pai, esta foi a mais bela e reluzente pedra que encontrei. Ela representa o reino sólido que eu poderei construir para nosso povo.
O pai acolheu o presente, guardou-o e esperou o outro filho. Quando o segundo filho se aproximou, trazia nas mãos flores de um perfume e suavidade indescritíveis. Ofereceu-as ao pai dizendo que as flores representavam toda a emoção e beleza que seu reino teria. O pai, grato, recebeu as flores e preparou-se para a chegada do próximo filho. O terceiro filho voltou carregando nos braços uma forte caça e disse, entusiasmado, a seu pai:
- Este será o mais saboroso de todos os banquetes realizados nesta nação. Vamos brindar em sua homenagem meu pai, unidos por ti. Assim, viveremos sempre a festejar. O pai, satisfeito, agradeceu e continuou a esperar até que o último filho chegasse.
Passarão-se então os três dias e, por último, chegou o filho mais jovem. Veio de mãos vazias, mas, trouxe em seu olhar um brilho que a tudo iluminava! Postou-se diante do pai e, reverenciando-o, falou:
- Querido pai, entrei na floresta, caminhei por vales, montes e desertos áridos; cheguei a uma grande montanha, então meu pai, lá do alto da montanha, pude avistar um imenso vale com terras férteis, muito verde, flores maravilhosas, rios, nascentes cristalinas, animais que caminham, pássaros que cantam e voam livremente. Senti, meu pai, que toda a nossa nação ali poderia viver, nutrir-se por muitos e muitos anos. Mais ainda, fazer a terra prosperar se, juntos, soubermos amá-la, trabalhá-la e respeitá-la.
Seu pai, comovido e com lágrimas de amor, assim falou:
- Meu jovem filho, você me trouxe a esperança que poderá fazer meu ser continuar a existir, mesmo depois de minha morte. Você me trouxe, com o brilho de seu olhar, a visão do futuro, que nos fará continuar, verdadeiramente. Somos todos aprendizes do amor, a única força capaz de nutrir nosso corpo e nossa alma. A terra e o tempo que nela vivemos são grandes escolas de bênçãos e a vida a lição capaz de ensinar-nos a amar ao próximo como a nós mesmos. Que vocês, meus filhos, se unam e unam nossa nação para caminharem todos juntos.”

Esta lenda é antiga, mas, poderá ilustrar o que todos deveremos fazer, daqui para frente. Nós, que escrevemos e que, acima de tudo, lemos os incríveis posts de nossos colegas autores, tanto os autores novatos (como eu) como os mais antigos e experientes, como Miguel, Zeca, Dácio, Jens, Crys, Dora e tantos outros, deveremos escrever o que sabemos, com a riqueza e força peculiares de cada um de nós e nos unir em respeito, criatividade, decência, idoneidade, compromisso, responsabilidade, para que Loba, através de Euza, prossiga sua trajetória literária recolhendo os louros que merece e que veja a posteridade de seu trabalho pelos exemplos deixados e seguidos.

Muita paz a todos! Beijosssssssssss

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Pausa para mudanças

Olá, amigos!
Está a maior correria por aqui, por conta de inúmeras mudanças!
Múltiplas providências a tomar estão tomando a maior parte de meus dias.
Ficarei ausente por um tempo, ok?! Mas, assim que eu puder, estarei de volta.
Visitarei os blogs amigos sempre que eu puder.
Espero contar com a amizade de todos e que vocês possam estar por aqui, quando eu voltar.
Não me abandonem, tá?!
Deixo aqui o meu mais forte abraço em todos e votos de muitas felicidades.
Até breve!
Muita paz! Beijosssssssssss

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Decisões

A vida passa tão rápida.
De repente, somos adultos. De repente, somos mães e pais. De repente estamos velhos.
Ao longo dela, da vida, temos de tomar muitas decisões. A maioria delas, muito importante. Destas decisões depende nossa felicidade.
A vida nos traz muitos encantamentos, muitas alegrias. O aprendizado é constante.
Tantas vezes choramos ou nos desesperamos quando a dor nos bate a porta. Mas, acredito que toda e qualquer experiência, feliz ou não, traz um aprendizado importante e que vai enriquecer nossa vida.
Fazendo uma retrospectiva poderemos observar todos os momentos da vida e cada um deles trouxe algo de novo, um aprendizado diferente, porém, especial. Cada lágrima e cada sorriso acrescentaram sabedoria, experiência e novo olhar sobre o viver.
Dizendo isto não quero enfatizar a dor. Mesmo porque, bem sofrer não significa cultivar sofrimento e não precisamos ser conformistas, nem agravar as dores pelas quais passamos.
Na verdade, penso que devemos ter coragem e serenidade para enfrentar as situações. Acrescento, ainda, que cultivar esperança é um hábito bastante salutar.
Talvez eu esteja rodeando para dizer a mim mesmo que é chegada a hora da verdade. A hora de uma grande decisão.
Tem certas situações em que temos de fazer as escolhas. Não é só quando parimos que se corta o tal cordão umbilical. Tem vários momentos em que se faz necessária a separação. E não só de pessoas, mas, também, de coisas, de lugares.
Chega-se no alto da maturidade e verificamos que ainda há que se ter um início. Ou, um reinício, eu diria.
Sim. Uma nova etapa da vida se inicia, para mim. Um ciclo se fecha para que outro se inicie. Devo superar o medo e a incerteza e encontrar a serenidade e discernimento, na hora da decisão. Afinal, lutar pela felicidade e ir ao encontro dela através de atitudes acertadas é nosso dever.
Tudo dará certo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Por extensão

São Paulo é encantadora. Curvo-me diante de seu esplendor.
Não é por ser minha cidade natal, meu berço esplêndido, não. São Paulo é a cidade que pode ter e tem o mundo dentro de si.
Sempre que me refiro a ela, Sampa, quero reverenciá-la e homenageá-la.
Não há como não me emocionar ao caminhar por suas ruas e avenidas, ver seus parques e monumentos, seus arranha-céus feito totens majestosos numa selva de pedras cujos habitantes, muitas vezes, viram selvagens pela própria necessidade de sobreviver. E, digo selvagens no sentido de ser mais rústicos e fortes, pois que a luta diária não é fácil.
Mas, não quero lembrar a dureza da vida, muito menos da dureza da vida das grandes metrópoles.
Neste momento, só quero lembrar a noite de ontem (06/05/2009) quando pude visitar uma exposição linda, que me permitiu ficar mais próxima de um amigo querido.
Através do trabalho de Aécio Sarti, na exposição “Roupas de ver Deus”, exposto até 22/05/09 no Centro Cultural do Banco Central em São Paulo, pudemos ficar um tanto mais perto de nosso querido José Carlos Barreiro. Sim. O nosso Zeca, das Janelas. Foi ele quem organizou toda a exposição em São Paulo, mas, não pôde estar presente na inauguração.
Além de vermos as obras lindíssimas, pudemos, também, abraçar Aécio Sarti, conversar com ele e tirar algumas fotos.
Fiquei mentalizando o nosso Zeca e, ao abraçar Aécio, senti a vibração querida de nosso amigo, que teve que ficar em Paraty.
Estávamos Miguel e eu, naquela noite, saboreando o delicioso coquetel e apreciando as telas originais de Aécio. Um trabalho diferente e interessante que vale ser conferido.
Parabéns a Aécio por seu trabalho e parabéns ao Zeca pelo brilho e organização da exposição.
São Paulo está mais bonita, agora
.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Reflexão

Tenho lido textos interessantes em blogs amigos. Alguns destes textos tem me levado a reflexões e a discernir sobre muita coisa.
De tudo que tenho lido, foquei minha atenção em três pontos importantes, no meu modo de ver. A questão da tolerância, a arte e os modismos.
Em tempo de globalização, a cultura de todos os povos tem relevante importância neste processo. Enquanto a educação formal treina a capacidade de assimilação e análise, levando à interação social, a cultura de cada povo desenvolve sua alma, colaborando para o desenvolvimento de sua sensibilidade.
Como seres humanos, somos essencialmente emocionais, muito mais que racionais, numa proporção que produz a fantástica reação de alegria e vontade de viver.
Entendo que temos de libertar a cultura dos povos para abrirmos as portas da sensibilidade, atingindo todas as pessoas, facilitando e promovendo a arte, o talento, a criatividade, a interpretação, na vida de todos nós. Vejo a cultura como a linguagem universal, livre de qualquer código vocal, de qualquer nível de preparação e que rompe barreiras e limites de qualquer ordem, levando o ser humano de todos os credos, cor, raça, classe social a se emocionar com a criatividade através da cultura e da arte.
Talvez ainda não tenhamos descoberto, efetivamente, a importância da cultura neste processo de engrandecimento de todos e, trabalhar os limites naturais dos recursos de que dispomos é um passo importante, tendo em vista que é óbvio o fato de sermos diferentes uns dos outros, no que se refere ao potencial de entendimento que utilizamos na assimilação de qualquer coisa.
Com relação à cultura de outros povos, por exemplo, a trazemos para nos vestir nos ditames da moda, para decorar nossas casas, para cantar algumas canções, para usar determinadas expressões, mas, ainda não trazemos todos os povos aos nossos corações e não os vemos como irmãos.
Para sermos tolerantes, efetivamente, muitos outros passos importantes teremos de dar, como a educação, a compreensão, o raciocínio, a gentilidade
, entre outras, procurando dar o melhor de nós para que a sociedade seja melhor como um todo.





Recebi um selinho da Jeanne, do blog: http://conscienciaevida.blogspot.com/


Jeanne, agradeço pelo carinho e pela lembrança.

Regras:
1 - Exibir a imagem;
2 - Postar o link do blog que o premiou;
3 - Publicar regras;
4 - Indicar 10 blogs para receber o selo;
5 - Avisar aos indicados.
Repasso o selo para:

Miguel, do Prosa e Verso
Dora, do Pretensos Colóquios
Ana Lúcia, do Essência sem Fronteira
Beti Timm, do Rosa Choque
Aline, do cherryblog3
Eurico, do Eu lírico
Eráclito, do Recanto Poético
Kátia, do Sonho em foco
Crys, do jardim de letras
Karine, do Ponto-K