segunda-feira, 18 de maio de 2009

Decisões

A vida passa tão rápida.
De repente, somos adultos. De repente, somos mães e pais. De repente estamos velhos.
Ao longo dela, da vida, temos de tomar muitas decisões. A maioria delas, muito importante. Destas decisões depende nossa felicidade.
A vida nos traz muitos encantamentos, muitas alegrias. O aprendizado é constante.
Tantas vezes choramos ou nos desesperamos quando a dor nos bate a porta. Mas, acredito que toda e qualquer experiência, feliz ou não, traz um aprendizado importante e que vai enriquecer nossa vida.
Fazendo uma retrospectiva poderemos observar todos os momentos da vida e cada um deles trouxe algo de novo, um aprendizado diferente, porém, especial. Cada lágrima e cada sorriso acrescentaram sabedoria, experiência e novo olhar sobre o viver.
Dizendo isto não quero enfatizar a dor. Mesmo porque, bem sofrer não significa cultivar sofrimento e não precisamos ser conformistas, nem agravar as dores pelas quais passamos.
Na verdade, penso que devemos ter coragem e serenidade para enfrentar as situações. Acrescento, ainda, que cultivar esperança é um hábito bastante salutar.
Talvez eu esteja rodeando para dizer a mim mesmo que é chegada a hora da verdade. A hora de uma grande decisão.
Tem certas situações em que temos de fazer as escolhas. Não é só quando parimos que se corta o tal cordão umbilical. Tem vários momentos em que se faz necessária a separação. E não só de pessoas, mas, também, de coisas, de lugares.
Chega-se no alto da maturidade e verificamos que ainda há que se ter um início. Ou, um reinício, eu diria.
Sim. Uma nova etapa da vida se inicia, para mim. Um ciclo se fecha para que outro se inicie. Devo superar o medo e a incerteza e encontrar a serenidade e discernimento, na hora da decisão. Afinal, lutar pela felicidade e ir ao encontro dela através de atitudes acertadas é nosso dever.
Tudo dará certo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Por extensão

São Paulo é encantadora. Curvo-me diante de seu esplendor.
Não é por ser minha cidade natal, meu berço esplêndido, não. São Paulo é a cidade que pode ter e tem o mundo dentro de si.
Sempre que me refiro a ela, Sampa, quero reverenciá-la e homenageá-la.
Não há como não me emocionar ao caminhar por suas ruas e avenidas, ver seus parques e monumentos, seus arranha-céus feito totens majestosos numa selva de pedras cujos habitantes, muitas vezes, viram selvagens pela própria necessidade de sobreviver. E, digo selvagens no sentido de ser mais rústicos e fortes, pois que a luta diária não é fácil.
Mas, não quero lembrar a dureza da vida, muito menos da dureza da vida das grandes metrópoles.
Neste momento, só quero lembrar a noite de ontem (06/05/2009) quando pude visitar uma exposição linda, que me permitiu ficar mais próxima de um amigo querido.
Através do trabalho de Aécio Sarti, na exposição “Roupas de ver Deus”, exposto até 22/05/09 no Centro Cultural do Banco Central em São Paulo, pudemos ficar um tanto mais perto de nosso querido José Carlos Barreiro. Sim. O nosso Zeca, das Janelas. Foi ele quem organizou toda a exposição em São Paulo, mas, não pôde estar presente na inauguração.
Além de vermos as obras lindíssimas, pudemos, também, abraçar Aécio Sarti, conversar com ele e tirar algumas fotos.
Fiquei mentalizando o nosso Zeca e, ao abraçar Aécio, senti a vibração querida de nosso amigo, que teve que ficar em Paraty.
Estávamos Miguel e eu, naquela noite, saboreando o delicioso coquetel e apreciando as telas originais de Aécio. Um trabalho diferente e interessante que vale ser conferido.
Parabéns a Aécio por seu trabalho e parabéns ao Zeca pelo brilho e organização da exposição.
São Paulo está mais bonita, agora
.