sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal!


Feliz Natal a todos!
Saudade!
Muita paz! Beijossssss

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pátria amada

Ouviram, certa vez, do Ipiranga, um brado.
Será que são incapazes de ouvir, não só do Ipiranga, mas, da Vila Prudente, do Sacomã, da Vila das Mercês, Vila Carioca, Vila Alpina, Vila Zelina, Jabaquara, Santana, Vila Olimpia, Freguezia do Ó, do Bras, do Bixiga, do Centro, do Brooklin, Pompéia, da Mooca, Itaquera, Guaianazes, Jaguaré, Jaraguá, Sapopemba, Água Rasa e de todos os cantos de São Paulo e do Brasil, os brados retumbantes deste povo varonil que sofre...sofre e trabalha, sem deixar de ter esperança, sem deixar de acreditar num futuro melhor?
Que pena que nosso líderes governamentais esqueceram de seus compromissos de honra, quando assumiram seus postos, cheios de promessas maravilhosas que, efetivamente, se cumpridas, trariam igualdade e justiça sociais.
Pão sobre a mesa, transporte público descente, atendimento médico, moradia, escolas públicas, são essenciais para qualquer população e seria digno por parte de qualquer instituição governamental providenciar.
Nosso povo heróico não desiste de trabalhar, mesmo estando cada vez mais pobre para que nossos líderes fiquem cada vez mais ricos.
A classe patronal cada vez mais rica e pagando menos impostos, enquanto o povo varonil, filhos desta Pátria amada, sucumbem diante de tantos tributos, agonizam presos em malhas finas, tentando explicar de que maneira heróica foram capazes de viajar para o circuito das águas, enquanto os magnatas desfrutam de cruzeiros ostentosos, viajam para paraísos fiscais e hospedam-se em hotéis luxuosíssimos, mais parecidos com castelos de príncipes árabes, sem nenhuma satisfação a dar a ninguém.
Oh, Brasil, terra adorada, símbolo de amor eterno, da paz no futuro e da glória do passado, mas, que o sol da liberdade nem sempre brilha sobre todos os seus filhos e o penhor desta igualdade foi esquecido. Foi esquecido porque seus filhos gentis tem memória curta e, embora com braços fortes, a consciência do poder é fraca.
Brasil, gigante pela própria natureza, belo, forte, impávido colosso e em seu céu resplandece o Cruzeiro que seus filhos já não conseguem enxergar, por tanta poluição do ar e por não conseguirem mais erguer a cabeça para olhar o céu.
É preciso que erguemos a clava forte da justiça, não fugir da luta e não temer a morte...a morte do comodismo e da omissão, estes monstros que devem ser extirpados deste solo, oh Mãe gentil.
Nossa história mostra a nossa descendência...descendentes de heróis que lutaram pela liberdade, igualdade, fraternidade; palavras que, por si sós, são o programa de toda uma ordem social e realizariam a ordem e progresso mais absolutos da humanidade. Basta que os princípios que representam possam ser inteiramente aplicados.
Em breves dias, uma vez mais, teremos a chance de mudar a história e fazer um Brasil novo, pois um sonho intenso, um raio vívido de amor e de esperança descerá sobre nós... Comecemos por trabalhar, antes de tudo, a base do edifício antes de querer coroar-lhe a cumeeira.
Temos que ter bom senso, inteligência, dignidade, critério, memória.
Que tenhamos por base a liberdade, igualdade, fraternidade, mas que, não sejam somente dizeres escritos em bandeira, mas sim, que estejam em nossos corações e corações não se mudam com decretos.
Para formarmos um lindo pomar temos que, antes de tudo, limpar o terreno de pedras, espinheiros e pragas, preparar a terra para receber as boas sementes. Assim, elas poderão germinar, crescer, florescer e frutificar.
Então verá, terra adorada, que seus filhos não fogem da luta e extirparão todo o mal, para que a ordem e progresso se façam, pelos caminhos do bem, oh Pátria amada, Brasil.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Memórias sessentistas - Por Miguel Chammas

Anos 60, eu estava no auge da minha curtição de boemia. As noites eram todas muito bem aproveitadas e os dias, mesmo quando totalmente estafado, eram de muito trabalho. Fui educado pelo Sr. Alfredo e por D. Terezinha que o trabalho é sagrado e não aceita negligências. Então, por mais que o retorno à casa, todas as noites, viesse ocorrer depois das quatro horas da matina, às sete eu tinha de estar desperto para dar continuidade à labuta do dia a dia.
Para melhor adaptação da minha vida agitada, busquei trabalhar com algo que me desse espaço para alguns momentos de descanso ao longo do expediente. Assim, candidatei-me e fui aceito na firma Auto Asbestos (Baterias Durex), cujos escritórios estavam localizados na Rua Dr. Ricardo Batista (Bixiga City), a uma quadra e meia do 307 da Rua Major Diogo, onde eu residia. Fui admitido no setor de Crédito e Cobrança para exercer as funções de "informante". Assim, no inÍcio do expediente, recebia, juntamente com o Oswaldinho, outro informante do setor, as fichas a serem preenchidas com informações comercias...
mais em http://memoriasdesampa.blogspot.com

domingo, 22 de agosto de 2010

Ostentar Pinto no nome - Por Arthur Miranda




Esta história, apesar de parecer estranha, é a mais pura verdade.
Trata-se de pessoas queridas, meus familiares muito próximos, os quais eu só troquei os nomes.
Em 1948 Marlene Miranda Araújo conheceu e resolveu mais tarde casar-se com Armando Pinto de Castro.
Casaram-se em 1949 na igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó e no Cartório civil da Freguesia que, na época, ficava localizado na Rua Diogo Domingues, local onde permaneceu por muitos e muito anos, a ponto da mesma ficar conhecida no bairro como a Rua do Cartório.
Casaram-se e tiveram dois filhos, o Edílson Pinto de Castro e Iran Pinto de Castro.
Depois de, Marlene passou a usar o Pinto do seu marido, em seu nome e assim virou Marlene Miranda Araújo Pinto de Castro.
Tudo ia bem e eu jamais vi ou ouvi Marlene reclamar do inconveniente de, agora, ser obrigada a usar o Pinto do seu marido... mais em http://memoriasdesampa.blogspot.com

Muita paz!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Encontro dos autores

Nesta última sexta-feira (13/08/10) autores do site São Paulo Minha Cidade (www.saopaulominhacidade.com.br) e do blog Memórias de Sampa (http://memoriasdesampa.blogspot.com), reuniram-se no Espaço Cultural do Tango, no bairro do Ipiranga, em Sampa.
Foi sensacional. Uma noite muito divertida, com boa comida, bom vinho, boa música e exclente companhia.
Valeu!
Algumas fotos do encontro estão aí, nos slides.
Muita paz!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Bixiga e eu - segunda parte - Por Zeca Paes



Por volta do ano de 1970, já com mais de vinte anos, acabei indo morar no Bixiga, na Rua Condessa de São Joaquim. Essa rua começa na Avenida Liberdade e termina exatamente em frente a um castelinho, na Brigadeiro Luis Antonio. Assim como o Teatro Paramount de minha infância, esse castelinho se somou às minhas referências do bairro. Construído também em estilo eclético, com toques art nouveau, surgiu dos sonhos de um italiano, no início do século XX (1907-1911). Tem até um minarete em estilo árabe! Sua história não é muito conhecida e, por isso, acabaram sendo criadas muitas lendas em torno desse casarão misterioso que passou muitos anos em total abandono...
saiba mais em http://memoriasdesampa.blogspot.com ~

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Verdade ou imaginação



Vendo a notícia sobre o lançamento do livro “Lendas Urbanas”, do autor Jorge Tadeu, pela Editora Planeta, na Bienal do livro 2010, que acontecerá de 12 à 22 de Agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, Av. Olavo Fontoura, 1.209, em São Paulo, lembrei-me de momentos assustadores que vivemos na escola primária.
Antigamente, as primeiras letras aprendíamos na escola que se denominava “escola primária”. Hoje, é o primeiro ciclo do ensino fundamental.
Este período de minha vida estudei no Círculo Operário, hoje Colégio João XXIII, na Rua José Zappi, na Vila Prudente... saiba mais
http://memoriasdesampa.blogspot.com/

sábado, 10 de julho de 2010

I'm alive


Olá, amigos queridos! Saudade!

I'm alive!

Tenho me dedicado à família, ao meu trabalho, à saúde... Mas, também, decidi ajudar um grupo de amigos, autores do site São Paulo Minha Cidade, num projeto.
Isto tem tomado meu tempo, felizmente, pois, gosto de bastante trabalho.
Neste projeto, tenho revisto muitas coisas sobre Sampa, meu berço esplêndido e, confesso, cada vez mais eu a amo.
Claro que todos nós amamos nossas cidades natal. Que bom!
Mas, tenho visto São Paulo com os olhos dos autores envolvidos neste projeto. Recordando situações e nos contando suas vidas e suas histórias, complementando a própria história de São Paulo.
Sampa...com tantos contrastes. Tão gigante e tão espremida, mas, que se expande cada vez mais, emendando-se a 38 municípios ao seu redor... Mais de 22 milhões de habitantes...
Assuta, né?!
Sampa...coração amigo...casa de mãe (sempre cabe mais um)
Sampa...locomotiva do Brasil!
Sampa... que em sua face multicultural, retrata a resistência de seu povo.
Sampa...De pequeno vilarejo se fez gigante com sua força econômica resistente às adversidades.
Eu passaria horas discorrendo sobre Sampa, assim como todos os brasileiros discorreriam por horas sobre suas cidades.
A verdade é que amamos o Brasil.
Venho voltando, devagar, mas, com muita saudade deste recanto blogueiro querido, saudade de todos os amigos, de seus textos, de seus comentários...
Bem...estou voltando.
Agradeço por todas as expressões de carinho, nos comentários do texto anterior. Muito obrigada!
Valeu!
Muita paz!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

síncope



O balde estava cheio e começava a transbordar. Derramava muito, totalmente sem controle.
Uma analogia simples, mas, era assim que o corpo estava. Vazando, cheio de problemas e sem controle.
Gritava em silêncio e dava sinais, mas, eu protelei...adiei...acreditei que era simples, que era um mero problema de hipertensão. Porém, a coisa ficou séria.
Foi na manhã do dia 17 de Maio deste ano de 2010. Eu estava trabalhando, como de costume, num ritmo alucinado. Muitas coisas a fazer e fazendo tudo ao mesmo tempo. Não gosto de deixar nada para depois, não adio tarefas e esse é meu mal. Meu pobre corpo tem algumas limitações, infelizmente. Afinal, já não sou mais uma menina...nem mocinha....ai.
Eu, que sempre parafraseio “preste atenção nos sinais”, não prestei atenção às evidências que meu corpo mostrava. Na verdade, eu sabia, mas, eu não queria admitir nem parar.
Veio a parada compulsória. A síncope.
Tive 5 desmaios. Três naquela segunda-feira. O primeiro, no escritório. Foi aquela correria, disseram-me depois. Os colegas vieram em meu auxílio, carregando-me para uma poltrona da recepção. Depois, fui levada ao pronto socorro. Ao tentar descer do carro, outro desmaio. Pressão arterial altíssima. Enquanto aguardava a sequencia do atendimento, outro desmaio. Após várias horas e alguns medicamentos, fui liberada para ir para casa, sem que explicassem a causa dos desmaios.
A noite, já em casa, Miguel todo solícito e preocupado, não media esforços para me deixar bem acomodada. Mais tarde, um telefonema para minha irmã Claudia e a bronca. No mesmo instante, ela ligou para a amiga Ivana, um anjo, disfarçado de enfermeira, que cruzou nosso caminho. Ela ligou imediatamente para o Dr. Aroldo que se prontificou a me examinar e verificar o que estava acontecendo.
Começava a longa trajetória pelos vários setores do Hospital São Paulo, lá na Vila Clementino, onde estudantes e professores da Universidade Federal de Medicina do Estado do São Paulo me examinaram, pesquisaram, investigaram, sempre ao comando e orientação do Dr. Aroldo, um médico maravilhoso, ético, compromissado, sem deixar de ser alegre, espirituoso e amável.
Quando chegamos na Rua Botucatu, 602, onde fica o Centro Alfa, desmaiei novamente, bem na calçada da rua, onde Ivana nos aguardava e nos recebia com um abraço apertado. Claudia me segurou e Ivana foi, às pressas, buscar uma cadeira de rodas. Já dentro da clínica, durante os primeiros atendimentos e exames, mais um desmaio.
Praticamente, fui virada pelo avesso. Além de passar por uma desintoxicação medicamentosa, ao londo destas semanas. Sim. O medicamento que eu vinha usando, por recomendação e critério médico, simplesmente estava me matando. Provocava o que os médicos da UNIFESP classificaram como SÍNCOPE, causada por alta dose de betabloqueador, levando a uma demora na irrigação sanguínea do cérebro, o que provocava o desmaio. Eu apagava por alguns segundos, depois voltava. Um erro médico, vejam só, do cardiologista que me atendia em São Bernardo do Campo.
Os diversos exames, aos quais fui submetida, encaminhados pelo Dr. Aroldo da UNIFESP, foram mostrando vários outros problemas.
Hoje posso compreender como meu organismo estava completamente descompensado. Nódulos na tireóide causaram muitos problemas. Somados a uma obstrução na artéria renal, podem ter estimulado o aumento da pressão arterial e levando ao aumento de todos os índices do meu sanguinho. Uma bela esteatose hepática grau 3 e a festa está completa.
Dieta rigorosa, supervisionada pela mana Claudinha – motorista, guardiã e companheira constante - e acompanhada por Ivana que providenciou todos os exames e consultas. Novos medicamentos para controle da pressão arterial e do colesterol. Consultas com endocrinologista e nutricionista para conter os avanços dos problemas apresentados e as consultas constantes com o cardiologista.
Bem...estou buscando melhor qualidade de vida. Os males foram para meu bem. Hoje estou menos ansiosa, mais cuidadosa com a dieta, porém, não menos estressada. Esta parte é mais difícil.
Vou pedalar uma bicicleta simples, pela ciclovia dos jardins da orla. Céu e mar, sem medo de ser feliz!
Em breve, volto a escrever.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

check up

Olá, queridos amigos leitores!

Compulsoriamente, terei de fazer uma parada para um check up.
Estou dodói. Snifff!
Mas, espero ficar bem, em breve, para ler e escrever, que são atividades que gosto muito.
Já estou sentindo saudade de todos os blogs amigos que costumo visitar.
Peço, por favor, não esquecerem de mim em suas orações.
Até breve, amigos!
Eu os respeito, muito.
Muita paz! Beijossssssssss