segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Bixiga e eu - segunda parte - Por Zeca Paes



Por volta do ano de 1970, já com mais de vinte anos, acabei indo morar no Bixiga, na Rua Condessa de São Joaquim. Essa rua começa na Avenida Liberdade e termina exatamente em frente a um castelinho, na Brigadeiro Luis Antonio. Assim como o Teatro Paramount de minha infância, esse castelinho se somou às minhas referências do bairro. Construído também em estilo eclético, com toques art nouveau, surgiu dos sonhos de um italiano, no início do século XX (1907-1911). Tem até um minarete em estilo árabe! Sua história não é muito conhecida e, por isso, acabaram sendo criadas muitas lendas em torno desse casarão misterioso que passou muitos anos em total abandono...
saiba mais em http://memoriasdesampa.blogspot.com ~

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Verdade ou imaginação



Vendo a notícia sobre o lançamento do livro “Lendas Urbanas”, do autor Jorge Tadeu, pela Editora Planeta, na Bienal do livro 2010, que acontecerá de 12 à 22 de Agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, Av. Olavo Fontoura, 1.209, em São Paulo, lembrei-me de momentos assustadores que vivemos na escola primária.
Antigamente, as primeiras letras aprendíamos na escola que se denominava “escola primária”. Hoje, é o primeiro ciclo do ensino fundamental.
Este período de minha vida estudei no Círculo Operário, hoje Colégio João XXIII, na Rua José Zappi, na Vila Prudente... saiba mais
http://memoriasdesampa.blogspot.com/

sábado, 10 de julho de 2010

I'm alive


Olá, amigos queridos! Saudade!

I'm alive!

Tenho me dedicado à família, ao meu trabalho, à saúde... Mas, também, decidi ajudar um grupo de amigos, autores do site São Paulo Minha Cidade, num projeto.
Isto tem tomado meu tempo, felizmente, pois, gosto de bastante trabalho.
Neste projeto, tenho revisto muitas coisas sobre Sampa, meu berço esplêndido e, confesso, cada vez mais eu a amo.
Claro que todos nós amamos nossas cidades natal. Que bom!
Mas, tenho visto São Paulo com os olhos dos autores envolvidos neste projeto. Recordando situações e nos contando suas vidas e suas histórias, complementando a própria história de São Paulo.
Sampa...com tantos contrastes. Tão gigante e tão espremida, mas, que se expande cada vez mais, emendando-se a 38 municípios ao seu redor... Mais de 22 milhões de habitantes...
Assuta, né?!
Sampa...coração amigo...casa de mãe (sempre cabe mais um)
Sampa...locomotiva do Brasil!
Sampa... que em sua face multicultural, retrata a resistência de seu povo.
Sampa...De pequeno vilarejo se fez gigante com sua força econômica resistente às adversidades.
Eu passaria horas discorrendo sobre Sampa, assim como todos os brasileiros discorreriam por horas sobre suas cidades.
A verdade é que amamos o Brasil.
Venho voltando, devagar, mas, com muita saudade deste recanto blogueiro querido, saudade de todos os amigos, de seus textos, de seus comentários...
Bem...estou voltando.
Agradeço por todas as expressões de carinho, nos comentários do texto anterior. Muito obrigada!
Valeu!
Muita paz!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

síncope



O balde estava cheio e começava a transbordar. Derramava muito, totalmente sem controle.
Uma analogia simples, mas, era assim que o corpo estava. Vazando, cheio de problemas e sem controle.
Gritava em silêncio e dava sinais, mas, eu protelei...adiei...acreditei que era simples, que era um mero problema de hipertensão. Porém, a coisa ficou séria.
Foi na manhã do dia 17 de Maio deste ano de 2010. Eu estava trabalhando, como de costume, num ritmo alucinado. Muitas coisas a fazer e fazendo tudo ao mesmo tempo. Não gosto de deixar nada para depois, não adio tarefas e esse é meu mal. Meu pobre corpo tem algumas limitações, infelizmente. Afinal, já não sou mais uma menina...nem mocinha....ai.
Eu, que sempre parafraseio “preste atenção nos sinais”, não prestei atenção às evidências que meu corpo mostrava. Na verdade, eu sabia, mas, eu não queria admitir nem parar.
Veio a parada compulsória. A síncope.
Tive 5 desmaios. Três naquela segunda-feira. O primeiro, no escritório. Foi aquela correria, disseram-me depois. Os colegas vieram em meu auxílio, carregando-me para uma poltrona da recepção. Depois, fui levada ao pronto socorro. Ao tentar descer do carro, outro desmaio. Pressão arterial altíssima. Enquanto aguardava a sequencia do atendimento, outro desmaio. Após várias horas e alguns medicamentos, fui liberada para ir para casa, sem que explicassem a causa dos desmaios.
A noite, já em casa, Miguel todo solícito e preocupado, não media esforços para me deixar bem acomodada. Mais tarde, um telefonema para minha irmã Claudia e a bronca. No mesmo instante, ela ligou para a amiga Ivana, um anjo, disfarçado de enfermeira, que cruzou nosso caminho. Ela ligou imediatamente para o Dr. Aroldo que se prontificou a me examinar e verificar o que estava acontecendo.
Começava a longa trajetória pelos vários setores do Hospital São Paulo, lá na Vila Clementino, onde estudantes e professores da Universidade Federal de Medicina do Estado do São Paulo me examinaram, pesquisaram, investigaram, sempre ao comando e orientação do Dr. Aroldo, um médico maravilhoso, ético, compromissado, sem deixar de ser alegre, espirituoso e amável.
Quando chegamos na Rua Botucatu, 602, onde fica o Centro Alfa, desmaiei novamente, bem na calçada da rua, onde Ivana nos aguardava e nos recebia com um abraço apertado. Claudia me segurou e Ivana foi, às pressas, buscar uma cadeira de rodas. Já dentro da clínica, durante os primeiros atendimentos e exames, mais um desmaio.
Praticamente, fui virada pelo avesso. Além de passar por uma desintoxicação medicamentosa, ao londo destas semanas. Sim. O medicamento que eu vinha usando, por recomendação e critério médico, simplesmente estava me matando. Provocava o que os médicos da UNIFESP classificaram como SÍNCOPE, causada por alta dose de betabloqueador, levando a uma demora na irrigação sanguínea do cérebro, o que provocava o desmaio. Eu apagava por alguns segundos, depois voltava. Um erro médico, vejam só, do cardiologista que me atendia em São Bernardo do Campo.
Os diversos exames, aos quais fui submetida, encaminhados pelo Dr. Aroldo da UNIFESP, foram mostrando vários outros problemas.
Hoje posso compreender como meu organismo estava completamente descompensado. Nódulos na tireóide causaram muitos problemas. Somados a uma obstrução na artéria renal, podem ter estimulado o aumento da pressão arterial e levando ao aumento de todos os índices do meu sanguinho. Uma bela esteatose hepática grau 3 e a festa está completa.
Dieta rigorosa, supervisionada pela mana Claudinha – motorista, guardiã e companheira constante - e acompanhada por Ivana que providenciou todos os exames e consultas. Novos medicamentos para controle da pressão arterial e do colesterol. Consultas com endocrinologista e nutricionista para conter os avanços dos problemas apresentados e as consultas constantes com o cardiologista.
Bem...estou buscando melhor qualidade de vida. Os males foram para meu bem. Hoje estou menos ansiosa, mais cuidadosa com a dieta, porém, não menos estressada. Esta parte é mais difícil.
Vou pedalar uma bicicleta simples, pela ciclovia dos jardins da orla. Céu e mar, sem medo de ser feliz!
Em breve, volto a escrever.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

check up

Olá, queridos amigos leitores!

Compulsoriamente, terei de fazer uma parada para um check up.
Estou dodói. Snifff!
Mas, espero ficar bem, em breve, para ler e escrever, que são atividades que gosto muito.
Já estou sentindo saudade de todos os blogs amigos que costumo visitar.
Peço, por favor, não esquecerem de mim em suas orações.
Até breve, amigos!
Eu os respeito, muito.
Muita paz! Beijossssssssss

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Os juizes do Juiz


Livro lido.
Presente bem aproveitado.
Agradeço.
Hoje, vejo os juizes de futebol com outros olhos.
Penso que, até, os compreendo...como também compreendo os comentaristas, críticos, jornalistas e afins.
Algumas crônicas do livro eu, simplesmente, amei.
Sem falar da paródia do hino à bandeira....o máximo.
Eu gostaria de ouví-la, cantada pelo Rubens Penz, mas, aceito ouvir o Jens http://tocadojens.blogspot.com , mesmo, tá!
Agradeço ao Jens pelo presente e o parabenizo pela organização, juntamente com Carlos Simon e Moah Sousa, todos do SAFERGS www.safergs.com.br
Valeu!
Muita paz! Beijosssssss

quarta-feira, 5 de maio de 2010

estou cansada


Ando nostálgica...nossa!
Fico lembrando de tudo...um filme passa pela minha mente, ultimamente.
Chego, até, a pensar que devo estar partindo desta para melhor, por tanto ficar lembrando de toda a minha vida em poucos minutos.
Enquanto estou trabalhando, fico centrada no que estou fazendo, mas, basta um ligeiro momento de pausa e fico lembrando de coisas do passado, sentindo saudade de tempos que já se foram, lembrando de pessoas queridas, enfim, o tal filme.
A verdade é que estou extremamente cansada, à beira de um stress físico, mental, total e absoluto.
Preciso descansar, urgente! É uma questão de sobrevivência, eu diria.
Preciso encontrar uma saída. Vou pensar a respeito.
Enquanto isso, vou visitando por aí.
Abraço carinhoso a todos.
Muita paz!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Pacaembu



A caminho do trabalho, sempre fico ouvindo o rádio para saber sobre as novidades, que não são muitas. Hoje, na rádio Bandeirantes, logo cedinho, falava-se sobre os 70 anos do estádio Paulo Machado de Carvalho, o conhecidíssimo Pacaembu, de Sampa, inaugurado em 27 de Abril de 1940.
Orgulhosa, fui ouvindo sua história que se misturava à história de meu avô materno, filho de imigrantes italianos e louco por futebol e à de meu amado pai, mineiro vindo ainda adolescente para São Paulo e que, igualmente, adorava futebol.
Ao longo da Rodovia dos Imigrantes, fui ouvindo o locutor e me lembrando de quando meu pai e meu avô contavam sobre o feito maravilhoso.
A televisão, rádio, internet e jornais estão repletos de detalhes sobre tão importante monumento que é o Pacaembu, mas, em minha memória os detalhes eram especiais, pois eu via os olhos expressivos de meus amados pai e avô contando-nos como havia sido, quais as dificuldades e, ainda, sobre a rodada dupla que teve no dia seguinte ao da inauguração.
Indignado, meu avô relatava sobre a maneira desrespeitosa, segundo ele, do público receber sob vaias o então Presidente da República, Sr. Getúlio Vargas, que foi assistir ao desfile e outras homenagens da inauguração, juntamente com Ademar de Barros e Prestes Maia, respectivamente governador e prefeito da época.
Os famosos jogos da estréia, sendo o primeiro Palestra Itália contra Sport Coritiba, Sport abrindo o placar com o gol de Zequinha, mas o jogo finalizou com o placar de 6 a 2 para o Palestra, sendo este o atual Palmeiras, clube que mais comemorou títulos no Pacaembu.. O Segundo jogo, a convite da prefeitura da cidade de São Paulo, Corinthians e Atlético Mineiro, com o placar de 4 a 2 para o Corinthians, contava-nos meu amado pai, cheio de orgulho de seu time do coração.
Por 10 anos o Pacaembu foi o maior estádio da América do Sul, perdendo seu posto para o Maracanã, em 1950.
Pacaembu foi a base de muitos jogos importantes da seleção brasileira de futebol e por longo tempo foi o local oficial de jogos nacionais e internacionais, deixando de ser sede obrigatória depois a inauguração do Morumbi, em 1960.
Ícone importante de São Paulo, recebeu inúmeras estrelas de nosso futebol, além de tantos outras estrelas internacionais. Foi uma das principais sedes dos jogos Panamericanos de 1963.
Suportou as mazelas do tempo, passou por profundas mudanças, entre elas a derrubada da concha acústica e a construção do tobogã atrás do gol à direita das cabines de imprensa.
Pacaembu orgulha-se, também, de ser um dos maiores divulgadores para o país do talento do garoto magrinho que usava a camisa branca do Santos, Pelé, que tem números impressionantes no estádio do Pacaembu. Em 119 jogos marcou 115 gols.
Hoje é atual casa do Corinthians, o Pacaembu também sedia, anualmente, a final da Copa São Paulo de Juniores, sempre no dia do aniversário da cidade de São Paulo, em 25 de Janeiro.
Sei que meu amado pai e meu querido avô sentiriam-se orgulhosos por ver o Pacaembu como um dos principais pontos turísticos da cidade de São Paulo, com a inauguração, em 2008, do Museu do Futebol em suas dependências.
Em seu aniversário de 70 anos, o Pacaembu ganha um importante presente que é ser palco da finalíssima do campeonato Paulista-2010.
Parabéns, Pacaembu. Parabéns, São Paulo. Parabéns, Brasil.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Nostalgia


Ainda me via menina
brincando na roda
girando ciranda.
Mas, me olho e me vejo
mulher amando, sorrindo, criando,
vendo tudo crescer
Olho para trás e olho à frente
vejo a estrada vencida
e o caminho a percorrer.
As mãos vazias...
no coração a força
e a vontade de vencer.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Nando e Bárbara




Olhando as fotos de Fernando, o filhinho da Fernanda, fiquei emocionada e feliz.
Sim. Feliz. Pois Fernanda levou a termo sua gravidez não programada, fruto da paixão intensa pelo namorado.
A primeira vontade foi abortar. Estimulada pelas colegas da faculdade e pela amigas de sempre, estava praticamente decidida a tirar.
Conversou com sua mãe. Tânia, sua mãe, muito minha amiga, trabalhamos juntas, dando aulas, lá na Instituição. A própria Fernandinha foi minha aluna. Conversávamos longamente, após as aulas, sobre muitos assuntos dos quais ela tinha dúvidas. Então, eu pedia a ela que deixasse para o final a nossa conversa, não interrompendo a aula por demais.
Assim fazíamos. Ao término da aula, ela vinha em minha direção para conversarmos um pouco.
Isso fez-me sua confidente de algumas de suas alegrias e tristezas.
Ao conversar com sua mãe sobre a gravidez, a mãe pediu para conversar comigo.
Assim foi feito. Certa noite, Fe ligou em minha casa e me falou sobre a gravidez. Chorava e dizia que não poderia continuar com aquilo. O namorado saiu fora e pediu o aborto. Ela, por sua vez, sentia-se castigada. Deus a castigou? Bem agora que estava estagiando em sua área e preparando sua tese da pós graduação. Não considerava justo. Ela abortaria e pronto. Sabia que não era correto, mas, não queria levar sozinha a gravidez adiante.
Deixei que falasse tudo. Depois foi minha vez de falar. Exortei sobre a dádiva da vida e sobre a benção da gravidez. Lembrei-lhe de nossas aulas. Foquei sobre o que seria justo? Ela continuar sua pós graduação ou ter aos braços, em breve, aquela criaturinha, indefesa até ali, dependendo só dela, mãe, a chance de vir à luz, de nascer, de crescer, de ser sua companhia, seu amigo, seu suporte, seu amparo, quem sabe?
Justo? Mas, Deus confiou a ela esta missão. Linda missão. Maternidade. Talvez o nascimento daquele bebê fosse prioridade e não sua pós graduação. Ela era jovem e teria toda uma vida pela frente para concluir seus estudos. Porém, o bebê só tinha aquela chance.
Contei-lhe a história de minha filha ( um dia conto aqui também) e sobre as quatro meninas que estão entre nós e que vieram de minha filha, menina, grávida aos 17 anos de idade.
Fernanda chorou e disse que iria pensar melhor.
Alguns meses depois, vi suas fotos no Orkut. Gravidíssima, linda, aguardando Fernando nascer.
Hoje vejo as fotos do bebê. Carinha de criança saudável e muito amada. Com o bilhetinho da Fe, para mim. Soninha, ele está aqui, graças a Deus, a minha mãe e a você que tanto me aconselhou.
Foi minha vez de chorar.
Ele vai crescer e ser um homem de bem, com certeza. É o que desejo a todas as crianças. Que possam crescer e serem boas, generosas e justas.
Que Deus ouça nossa prece e nos abençoe.

Hoje tem bolo! Yupeeee!
Sou uma mulher rodeada de tantas outras mulheres. Filha, netas, mãe, irmãs, sobrinhas, afilhada. enteadas, amigas. Mulheres importantes em minha vida. Mulheres que estão próximas a mim e outras, nem tanto.
Hoje, quero dizer de uma mulher em especial. Minha afilhada...a Bárbara. Está fazendo 20 anos de idade, nesta data.
Mulher menina...menina mulher. Embora menina, já resolveu muitas situações como verdadeira guerreira...guerreira mulher!
Parabéns, ! Felicidades! Que Jesus a abençoe com muita saúde e prosperidade!
Amo você!
Muita paz! Beijosssssssss